No passado mês de Setembro de 2016, no dia 26 partilhamos neste blog perspectivas económicas relevantes para o continente africano, resultado de uma entrevista protagonizada por um notável responsável do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) Akinwumi Adesina (Para ver ou rever artigo clique neste link: https://goo.gl/3lON05).
Agora vimos aqui dar conta de mais novidades económicas do continente africano que são também sinais positivos, em particular para Moçambique.
Em Moçambique prevê-se para campanha agrícola de 2016-2017 um aumento de 10% segundo dados adiantados pelo executivo Moçambicano.
As autoridades em Moçambique assim demonstram procurar combater a escassez de bens alimentares, mas mais importante revela ser uma prática que visa evitar ou contrariar a dependência do exterior.
A campanha agrícola 2016-2017 em Moçambique tem seu início previsto para o dia 28 de Outubro, com uma colheita de cerca de 16 milhões de toneladas de culturas diversas.
Pelas contas oficias divulgadas pelo executivo moçambicano verifica-se uma aposta numa colheita da ordem dos 16 milhões de toneladas de culturas diversas, que será dominada por tubérculos e cereais, respectivamente com 12.7 e 2.8 milhões de toneladas. Esta previsão foi comunicada pelo director nacional da Agricultura e Silvicultura do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA) Mahomed Valá. Segundo também este dirigente, em matéria de cereais, o milho terá um acréscimo exponencial com uma colheita que poderá ati antigir os 2.2 milhões de toneladas.
Existe também o objectivo de optimizar a produção agrícola, de forma a diversificar as culturas e a reduzir a dependência externa de Moçambique em matéria de géneros alimentícios, o que é de facto um desafio e uma necessidade que é imperativa assegurar com consequências que a concretizar-se só podem beneficiar o comportamento económico do país.
Com as condições geográficas, clima e face a qualidade da terra arável que Moçambique dispõe, é manifestamente a tendência de futuro que merece ser aposta e face os mais recentes objectivos divulgados, tudo indica que no futuro imediato tudo aponta para uma diversificação e melhoria da produção agrícola numa parte do continente africano que pode fazer a diferença e com resultados positivos pode servir de exemplo a seguir por outros estados africanos.