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Se precisa de novas instalações para a sua empresa, fábrica, negócio, este artigo é para si.

Muitas vezes procuram os nossos serviços quando a ideia é mudar ou procurar novas instalações para a empresa, fábrica ou instalar negócio em Portugal, aliás aqui e em outras localizações fora de Portugal, este tema é uma questão que se coloca aqui ou em qualquer parte do mundo, resulta da visão e experiência de nossos especialistas em urbanismo, projectos e licenciamentos.

Efectivamente se o seu caso é a realidade de alguém que procura solução para instalar um negócio, mudar ou criar novas instalações para um estabelecimento comercial ou industrial e entre outras questões tem a dúvida de que a solução passe por COMPRAR OU CONSTRUIR, decidimos partilhar alguns modestos contributos de reflexão neste artigo.

Seja uma habitação, uma fábrica ou comércio, a decisão de construir um edifício ou adaptar um existente, é sempre um desafio e uma decisão critica.

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Antes de mais, o licenciamento influencia.

Em Portugal, felizmente nos últimos anos verificaram-se reformas legislativas ao nível do licenciamento urbanístico, industrial e inclusive comercial, e o cenário já foi muito mais complicado e complexo do que nos dias de hoje, que resultava de um conjunto de limitações por força da burocracia e inércia dos organismos envolvidos nos processos de licenciamento.

Contudo, ao abordar um processo e projecto de construção, ou de licenciamento não deixa de exigir conhecimentos, capacidade de enfrentar todos os desafios e profissionais qualificados para o efeito.

Em todo o caso, a opção e a decisão, de construir deve ter como ponto de partida uma ideia clara das suas implicações, assim como um prévio exercício comparativo de avaliar as possibilidades de comprar ou construir, sim adaptar um espaço físico existente, ou avançar para a aventura de contruir de raiz.

Construir de raiz

Como já referido, optar por construir de raiz, seja uma casa ou uma fábrica é de facto desafiante, desde o processo de escolha do local, o processo de aquisição do terreno, depois vem a fase de projecto, o licenciamento, até que chega a fase de orçamentação e depois a construção, só mais tarde surge a chave e depois a utilização do que se decidiu construir.

Mesmo com a evolução positiva já verificada em Portugal, e comparando com a experiência que nossos profissionais já tiveram em outros locais no mundo, a realidade não altera muito deste trajecto ilustrado, ainda que de forma muito resumida.

A opção de comprar

Sempre pode optar por comprar ou alugar um espaço e adaptar o mesmo ao fim que pretende, seja um estabelecimento comercial, industrial ou um escritório por exemplo.

Nesta opção queima desde logo um conjunto de etapas, mas nem tudo são flores nesta opção, a verdade é que já tem um conjunto de decisões asseguradas, tais como o terreno, etc. Mas, sim há sempre um “mas”, tem que haver alguma ponderação nesta opção, depende de muitas circunstâncias e uma conclusão que podemos adiantar é que em qualquer uma das opções, construir ou comprar não existem formulas ou receitas mágicas, e muito menos ideias pré-concebidas que sirvam para todas as situações e para todas as pessoas.

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Aspectos que importa distinguir

O que sabemos ao longo de uma longa experiência, nesta equipa, onde muitos dos nossos técnicos e consultores já acumulam mais de 10, 20 ou mais anos em projecto, gestão dos mesmos ou mediação de licenciamentos é que, desde a compra do terreno até ter acesso à chave são muitos dias, centenas de dias, que em certos casos pode até ser anos, e isto de facto pode ser desencorajador para quem precisa de um local para acolher a sua habitação ou pior ainda a sua empresa, negócio, etc num curto prazo.

Durante muitos anos a complexidade dos procedimentos exigidos, as omissões legais, as diferentes interpretações dos serviços da administração pública resultavam numa aventura dolorosa e morosa com encargos difíceis de gerir e suportar.

Apesar de hoje, com as diversas reformas legislativas dos últimos anos em Portugal, principalmente as que decorreram em 2009, 2011, 2012, 2014 e 2015 em muitos casos passamos a verificar o consumo de tempo mais na construção e no projecto do que no licenciamento, em todo o caso, não se consegue abreviar ou queimar etapas. Mas a verdade é que estatisticamente já se observa mais tempo consumido em projecto do que no licenciamento.

Mas tudo isto não significa que, se o cliente está determinado ou até por motivos de especificidade do projecto, da ideia de negócio os da actividade a empreender necessita de construir de raiz, há soluções para que decorra da forma mais segura, breve e assertiva ao objectivo pretendido.

Muitas vezes um enquadramento e análise prévia, assente num correcto levantamento pode ser uma ajuda e contributo facilitador, uma equipa de projecto multidisciplinar, logo os nossos arquitectos, engenheiros e juristas estão prontos como parte da solução, pelo que não há razões para baixar os braços, seja qual a preferência, opção ou decisão.

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Seja qual for o objectivo ou localização, vamos onde estiver o projecto, independentemente da actividade a instalar, o importante identificarmos quanto antes o que a entidade cliente pretende, e concluir uma correcta análise e enquadramento técnico e legal para assim desenharmos o fluxo mais adequado para o projecto do cliente.

Quanto a licenciamento é assegurar os trabalhos técnicos e projectos de acordo com legislação aplicável, para uma construção segura a recomendação melhor que podemos partilhar é assegurar que além do licenciamento sejam considerados os projectos de execução, um verdadeiro investimento que vai ser rapidamente possível aferir da sua rentabilidade, quer na selecção de fornecedores e empreiteiros como na execução da obra.

Pela experiência que temos em licenciamentos, nomeadamente urbanísticos, ambientais e principalmente licenciamento industrial, colocam frequentemente a questão, sobre se é melhor comprar já feito ou construir de raiz?

A verdade

A resposta verdadeira que podemos partilhar é que apenas quem tem essa dúvida pode a responder.

O que podemos apontar são para os benefícios ou vantagens de cada uma opção ou as desvantagens igualmente.

Benefícios de comprar ou alugar já contruído:

Aqui o ganho no tempo é substancial, poupa-se verdadeiramente tempo e este é escasso e muito valioso, logo não existe lugar a planificação, escolhas ou trabalho a fazer, e em pouco tempo tem a chave está na mão.

Portanto para quem não tem tempo a perder, a opção que assenta na rapidez de execução é a opção de comprar, tudo dependente da capacidade financeira.

Em todo o caso, temos que acautelar se o licenciamento existente é compatível com o que se pretende, além de que, o quer que temos de adaptar, temos que conciliar a estrutura existente com o que se pretende, no dimensionamento do layout implica algum critério e capacidade de adaptação do objectivo à realidade existente e suas limitações.

Na opção de comprar, alugar, etc, não há escolhas de terreno, construção, etc, normalmente em pouco mais de um mês pode pensar em mudar-se, é quase aquela máxima: “É chegar ver, gostar e adquirir! Em suma, com ou sem financiamento, comprar ou alugar uma casa totalmente pronta a habitar ou um edifício e fracção autónoma por exemplo a instalar fábrica, comércio, etc, é a opção para quem não tem tempo a perder.

Não tem que lidar com derrapagens financeiras em obras, mas há que considerar aspectos que podem ou não ser desvantagens de comprar ou alugar espaço pronto a utilizar, nomeadamente o facto de a escolha estar limitada ao que o mercado dispõe, e não podemos escolher ou fazer as coisas com total liberdade.

Em alguns casos, se a comprar ocorre em fase de construção, pode ainda influenciar a escolha e decisões de alguns acabamentos, ou alterar a disposição interior, desde que, não interferir directamente com o projeto exterior. Embora alterações pode implicar custos na obra, e implicar calendarização da obra em curso.

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Os benefícios em construir:

Em primeiro lugar o resultado final do que se vai construir vai ao encontro com o pretendido, tal como projecto, como quiser, onde quiser, e com o aspecto e características que mais de lhe adequar pois as escolhas serão sempre do dono da obra, desde que tenha capacidade financeira para o efeito.

Em termos financeiros, ainda assim ganha uma maior capacidade de decisão e optimização, seleccionando fornecedores, economia em certos detalhes, acabamentos, entre outras opções.

Em termos de qualidade do resultado final, pode influenciar positivamente de forma única.

Mas, nem tudo são rosas na opção de construir

Estamos perante uma opção que implica lidar com calendário extenso, com exigências legais e um conjunto de burocracias.

Depois acresce que uma opção de construir atrai muito “stress” e ainda há a Lei de Murphy.

Uma coisa é certa, é a opção que envolve muito envolvimento e trabalho.

Em suma, seja qual a sua decisão, o importante é que faça a acontecer com pensamento positivo e determinação em fazer o que acredita.

Quanto ao resto, podemos ser parte da solução e se precisar, conte com nossos especialistas.

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Formação e responsabilidades

Como já foi referido em artigos anteriores, os nossos especialistas em Sistemas de Gestão de Qualidade (SGQ) e principalmente ao nível da Segurança Alimentar (SGQA – Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar), consideram que a formação de todas as pessoas envolvidas na implementação do sistema assente nos princípios internacionalmente reconhecidos por HACCP (hazard analysis and critical control points), é determinante e crucial para o sucesso do objectivo.

(Pode ver ou rever artigo anterior clicando aqui)

A implementação de um SGSA (Sistema de Gestão da Segurança Alimentar), requer um conhecimento técnico e detalhado em todo o processo, logo ajuda o contributo de alguém especializado, logo estamos convencidos que é essencial a presença de um especialista, com conhecimentos técnicos e científicos do processo para a identificação correta dos perigos a estabelecer as medidas de controlo adequadas, mas quando o especialista não está no dia-a-dia, é determinante e crucial a informação e formação de todas as pessoas envolvidas no processo de implementação, quando se verifica a manipulação, produção, distribuição de produtos alimentares.

Importância da formação

Tanto as entidades que inspeccionam ou auditores que auditam e avaliam um Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (SGSA), procuram entre outras evidências que formação foi ministrada no estabelecimento aos trabalhadores que estão ao serviço, aliás desde o operador mais insignificante até a gestão de topo.

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Os nossos especialistas e consultores em sistemas de gestão, nomeadamente ao nível da Segurança Alimentar defendem que tanto a direcção da empresa, todos os operadores, manipulares e demais trabalhadores, assim como aqueles que são responsáveis pela implementação do SGSA, devem ter formação adequada nesta matéria. Uns necessitam de um maior desenvolvimento na parte da aplicação no dia-a-dia e outros basta concentrar-mos principalmente nos benefícios da implementação do sistema, para assim perceberem porque tem que ter comportamentos e condutas diferentes, no fundo perceberem o porquê das “coisas”.

Quanto ao pessoal da linha de produção, que manuseiam directa ou indirectamente os alimentos, deve possuir não só conhecimentos gerais sobre o princípios do sistema como também conhecerem os perigos, medidas preventivas e acções correctivas aplicáveis a cada ponto crítico de controlo.

As responsabilidades

Uma das medidas que são igualmente importantes é como operacionalizamos um SGSA, nomeadamente na determinação de funções e responsabilidades, onde a formação tem uma presença assídua.

Funções e responsabilidades

Direcção

  • Motivar todo o pessoal da empresa e assegurar as condições necessárias.
  • Tomar medidas sempre que se verifiquem falhas repetidas.
  • Promover os meios necessários (técnicos e humanos) para que o SGSA funcione correctamente.

Responsáveis pelo SGSA (na forma de equipa ou em modo singular)

  • Elaboração e manutenção de um plano de HACCP.
  • Participação e dinamização de formação a todo o quadro de pessoal.
  • Envolvimento das chefias.
  • Supervisão geral do bom funcionamento do SGSA.
  • Verificação do sistema em todos os seus aspectos.
  • Manutenção da documentação gerada pelo sistema.
  • Elaboração de informação periódica para a direcção.
  • Modificações e revisões do plano.
  • Motivação e formação de todo o pessoal.

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Funcionários com responsabilidades de controlo

  • Devem estar envolvidos no sistema.
  • Devem ter autoridade.
  • Devem ter capacidade de gestão.
  • Estar motivados e ser responsáveis.
  • Ter conhecimento do funcionamento dos vários equipamentos.
  • Saber o que controlar, como e quando controlar.

Funcionários sem responsabilidade de controlo

  • Motivação e responsabilidade.
  • Conhecimento do Manual de Boas Práticas de fabrico da empresa.
  • Ser consciente da importância da limpeza e desinfecção.
  • Saber o que faz, como deve fazer e quando deve fazer-se.

As responsabilidades da Equipa de Segurança Alimentar são:

v  Planificar o projecto de SGSA e princípios do HACCP.

v  Efetuar o estudo e gerar documentação.

v  Assegurar a verificação do plano de HACCP.

v  Comunicar e formar.

v  Rever as actividades face as mudanças.

v  Agendar e conduzir auditorias internas.

Conclusão

Como forma de garantir o sucesso na implementação de um SGSA – Sistema de Gestão da Segurança Alimentar, todos aqueles que estão focados no desenvolvimento e acompanhamento do processo, tem que obrigatoriamente assegurar acções de informação, sensibilização e formação teórico/práticas para chefias e os demais operadores e manipuladores com o intuito de melhorar a performance no dia-a-dia do estabelecimento, ao nível de todos os trabalhadores envolvidos e sensibilizá-los para as responsabilidades que têm em mãos, nomeadamente quando são profissionalmente manipuladores de alimentos, seja em que sector e estabelecimento, a saúde dos próprios, das suas famílias e principalmente dos consumidores em geral.

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Todos os anos o Dia Mundial da Qualidade é celebrado mundialmente Novembro, nomeadamente nas segundas quinta-feira e neste caso em 2018 calhou o dia 8.

Esta efeméride foi criada com um propósito, fomentar o crescimento da conscientização global sobre a importância da contribuição da qualidade nas organizações.

Este ano, em 2018, o tema escolhido é “Qualidade uma questão de confiança”.

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Não podia ser mais feliz e condizente com a nossa visão sobre a Qualidade nas organizações e o seu impacto com o tempo e consolidação de processos.

Como todos sabem nas empresas em geral, independentemente do sector de actividade, dimensão a região do mundo a reputação assenta na confiança que se construi diariamente. 

Aproveitando o facto de em 2018 o tema de celebração da qualidade homenagear o papel de todos aqueles que numa organização desempenham na construção e conquista da confiança de todos os stakeholders, sejam eles clientes, fornecedores, funcionários, entidades reguladoras, accionistas e sociedade em geral, vimos aqui enaltecer o tema e partilhar assim a nossa visão, na medida que, ao se direccionado o foco para a confiança, o Dia Mundial da Qualidade 2018 está, em certo sentido, também a sugerir aos profissionais que trabalham no dia-a-dia da qualidade que façam uma reflexão, sobre o que fazemos no dia-a-dia e sobre as relações que cultivamos, assim como os valores que promovemos, para além da nossa missão.

Quantas vezes, mesmo em instituições certificadas com referenciais diversos (v.g. ISO, BRC, toma-se conhecimento de ocorrências que denotam falhas, se calhar, com a proliferação de notícias, com as redes sociais inclusive deve ser difícil passar um dia sem ler-mos situações aqui e ali, sobre falhas de qualidade e seu impacto nos clientes e partes interessadas das organizações, olhando para este ano e anterior, muitos foram os casos inclusive mediáticos que foram públicos, fabricantes de automóveis, entre outros exemplos dos mais variados sectores da economia.

Todas as histórias conhecidas tiveram um denominador comum, a dúvida que resultam em duas pragmáticas questões que levantam dúvidas sobre as competências, nomeadamente ao nível organizacional e a sua integridade como organização.

Todos sabem, por experiência própria ou indirecta que a reputação de uma marca, uma organização e uma empresa por norma demora anos a construir, e num instante que podem ser escassos minutos pode se perder parte ou totalmente.

Qualidade

Aqui julgamos que aproveitando o tema do Dia Mundial da Qualidade em 2018, que se pode salientar o investimento e não o custo na implementação de um SGQ – Sistema de Gestão de Qualidade, independentemente do referencial (v.g. ISO ou outro).

Um sistema de gestão da qualidade visa principalmente contribuir para empresas e organizações se tornarem de forma natural mais competentes no seu dia-a-dia, e que de certa forma, seja um meio a atingir um fim, nomeadamente satisfazerem as expectativas dos clientes por exemplo.

Apostar na qualidade é investir na consolidação de uma garantia de serviço ou produto, de forma consistente, criando uma ponte entre a promessa e a entrega, assente numa estrutura de garantia que visa ser um meio de as organizações entenderem previamente os riscos inerentes à operação e uma filosofia de actuação na melhoria contínua.

Acreditamos, portanto, que modelos de governança, assentes em rotinas de garantia e melhoria, combinados com uma verdadeira cultura e política de qualidade, são efectivos investimentos em confiança e reputação.

Aqui chegados, fica claro para os profissionais e especialistas na Statusknowledge que trabalham diariamente em projectos, implementação e manutenção ou auditorias de qualidade, que uma organização que investe na implementação de um sistema de gestão de qualidade, obtém resultados com impacto positivo na reputação e confiança.

Logo somos parte da solução e podemos ser seu parceiro de negócios para aumentar a confiança na sua organização.

Mais informações sobre este tema, falar sobre qualidade ou colocar algumas dúvidas ou questão preencha o formulário de contacto aqui.

Quality A question of trust

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Muitos de nós já acumulam 10 ou até mais de 20 anos de experiência em projectos, aliada à componente académica, e quando somos consultados para um novo desafio, ou até quando somos confrontados com uma nova realidade, é nos colocadas diversas questões, mas houve uma em especial, que a equipa registou com especial interesse, inclusive protegonizada por um cliente estrangeiro, e a pergunta foi, que aspectos importam num projecto ou licenciamento na actualidade?

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Para nossa equipa, nomeadamente arquitectos, engenheiros, juristas e outros especialistas que envolvemos nos processos e projectos de licenciamento existem três premissas e pressupostos para o nosso melhor desempenho que são;

1. Os Requisitos legais: Em primeiro lugar o nosso foco e orientação, são para as normas imperativas e obrigatórias considerar, na construção e no funcionamento do estabelecimento que o cliente pretende empreender e licenciar. Nada vale, nem a vontade do cliente se não tivermos em consideração este primeiro ponto, tanto ao nível do projecto, como ao nível da sua utilização e actividade económica, tanto faz para nós o que o cliente quer fabricar, quantidades, 100m2 ou 100000m2 de área coberta ou independente do local, região ou número de trabalhadores. Aliás claro que são informações úteis para enquadrar, mas o importante é com base nesses indicadores como articulamos com a legislação e fazemos a junção da vontade do cliente com o que é exequível e enquadrável.

2. Os Objectivos e a vontade da entidade cliente: Não menos importante, mas de nada vale a ideia e vontade se ela não foi bem enquadrada, mas chegando a este ponto com o anterior bem resolvido, podemos dedicar toda a atenção às ideias do cliente, até porque como João dos Santos Alves costuma afirmar “nós não temos que saber fazer Pastel de Nata, rolhas de cortiça, vinho, sabão, medicamentos ou o quer que seja, apenas conhecer o que o cliente quer fazer e como o quer fazer” para depois com base no ponto anterior fazermos acontecer e sermos parte da solução. Quando estamos perante um novo estabelecimento comercial, industrial, lar de idosos, empreendimento turístico, existe um ponto de partida que é a vontade do cliente e com base no seu conhecimento e experiência, não pode ser ignorado, em todo o caso, é determinante afixar em conjunto com o cliente uma disciplina que evite ou minimize alterações.

3. A funcionalidade: Acreditamos que uma fábrica tem que ser feita por pessoas a pensar em pessoas e a fábrica no final de estar feita, tem de funcionar, integrada no meio ambiente, na filosofia da organização e empresa que pertence e a pensar para as pessoas que vão lá viver o seu dia-a-dia. É aqui que podemos ainda acresentar mais valor, com introdução de inputs como medidas de eco-eficiência, sustentabilidade e outros.

Assim visto estes três aspectos, graficamente estamos perante um “triangulo” (nome que damos ao exercício dos 3 pressupostos elencados), que nem sempre é fácil de montar e articular, mas é o nosso desígnio e missão fazer funcionar, o que acaba por acontecer com mais ou menos dificuldade, porque estamos focados no resultado final.

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Talvez por isso dá um certo prazer circular pelo país inteiro e cada um de nós poder olhar e encontrar vários exemplos de sucesso e muitas histórias por contar, pois cada projecto industrial tem uma história própria e que serve de aprendizagem nuns casos, e por outras faz brilhar a equipa.

Assim para funcionar, existe uma condição que é uma regra, cada caso é um caso e depois com mais ou menos introdução do conhecimento e experiência dos recursos envolvidos, seguimos o exercício que designamos por triângulo.

Desde logo no arranque dos trabalhos, existe o estabelecimento de um termo de abertura onde afixamos objectivos principais, riscos e as mais relevantes informações para o resultado final pretendido com o projecto, com a maior taxa de sucesso e eficácia.

Depois além do projecto industrial, há uma outra realizada conexa muito relevante que são os trabalhos técnicos que visam o licenciamento urbanístico, relacionado com o edifício onde vai ocorrer o exercício da actividade comercial e/ou industrial. Referimos desde a arquitectura até a qualquer especialidade de engenharia (v.g. electricidade, AVAC, ITED, frio industrial, gás, águas, etc) e aí há um aspecto determinante, se vai apostar-se em projectos de execução ou apenas de licenciamento.

Para o projecto industrial e para nós tanto faz, para o cliente final pode ter resultados muito diferentes, e com consequências substancialmente diferentes no resultado final.

Sim, essenciamente em de acordo com nossa taxa de sucesso 100% é o foco assenta no resultado final, do objectivo do cliente e dos 3 vertices que importam num triângulo perfeito para o projecto e licenciamento industrial, satisfazer os requisitos legais (A Lei) a vontade e as necessidades do cliente e por fim não menos importante o estabelecimento funcionar, com rentabilidade. Por fim uma palavra para o prazo, tudo dependente do número de alterações introduzidas, certo é que hoje estatisticamente em algumas tipologias ocupa-se mais tempo em projecto do que no licenciamento, mas em Portugal efectivamente com as últimas reformas do RJUE, SIR, RJACSR, entre outras muito se melhorou na administração pública, local e central.

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Definições importantes para a compreensão de um SGSA – Sistema de Gestão da Segurança Alimentar assente nos princípios HACCP. A Sequência de um SGSA com base em HACCP (Pode ver ou rever artigo anterior clicando aqui)

Não poderíamos terminar a abordagem ao HACCP, ao que implica implementar SGSA – Sistema de Gestão da Segurança Alimentar, inspirado nos princípios de HACCP, sem referir definições, pelo menos, as mais relevantes para assim compreender toda a temática.

Perigo: O perigo pode resultar de um agente biológico (v.g. bactérias, vírus, fungos, parasitas), ou de um perigo químico (v.g. agente de limpeza/desinfecção) ou um perigo físico (v.g. vidro, cabelo, etc.) presente num produto alimentar, ou a condição em que este ocorre, que no limite, pode causar um efeito adverso para a saúde do consumidor.

Risco: É a hipótese ou probabilidade de um certo perigo ocorrer, colocando em causa a salubridade do produto.

Serveridade: O impacto de um perigo na saúde do consumidor.

Controlo: Implica adoptar todas as medidas necessarias para assegurar e antever o cumprimento dos critérios estabelecidos no plano HACCP ou em todo o SGSA.

Ponto de Controlo: É o momento (o ponto), o procedimento, operação ou etapa no qual o controlo pode ser aplicado e que é essencial para prevenir ou eliminar um perigo relacionado com a inocuidade dos alimentos, ou para reduzir a níveis aceitáveis. Exemplo: um processo térmico específico (tempo e temperatura) para destruir um microrganismo perigosos, etc.

Tipos de Pontos Críticos de Controlo (PCC’s): incluem, mas não se limitam a estes, nomeadamente confecção, cozedura, refrigeração, controlo da formulação, prevenção da contaminação cruzada, higiene dos manipuladores de alimentos e higiene ambiental nas instalações.

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Nível dos PCC’s: É uma expressão da seriedade da falha em controlar um Ponto Critico de Controlo. Resulta do conhecimento do perigo, incluindo a sua severidade e o risco de ocorrer. Os níveis de preocupação são os seguintes;

  • Elevada: Sem controlo, pode ameaçar a vida do consumidor.
  • Media: Uma ameaça ao consumidor que deve ser controlada.
  • Baixa: Pequena ameaça ao consumidor que pode ser vantajoso controlar.
  • Ausência: Nenhuma ameaça.

Medidas Preventivas: São as actividades que eliminam perigos ou reduzem a ocorrência de um dos perigos ou riscos a um nível aceitavel.

Sistema de Monitorização: São o conjunto de observações ou medições de parâmetros de controlo para avaliar se um ponto de controlo está sob controlo. (v.g. determinações físicas e químicas que podem ser utilizadas em monitorização, nomeadamente a temperatura, o tempo, pH, etc.

Os testes microbiológicos por serem demorados, raramente são opções para monitorização de PCC’s.

Limite critico: É o critério que diferencia a aceitabilidade da inaceitabilidade do processo em determinada fase.

Valores Alvo: Valores de um parâmetro, nomeadamente um Ponto Critico de Controlo, que já foi validado em como pode eliminar ou controlar um determinado perigo.

Tolerância: Grau de latitude à volta do valor alvo que é permitido, isto é, valores que estão abaixo e acima do valor alvo, mas ainda dentro do limite critico.

Validação: Processo de análise e confirmação de dados, tecnicamente seguros de validação técnica e científica de analise dos perigos.

Verificação: Depois de validar os elementos, é importante assegurar a eficacia do sistema. Analisar se o que esta a ser feito corresponde ao planeado. (v.g. métodos, procedimentos, testes – estabelecimento de adequados protocolos de inspecções de verificação, registro das inspecções de verificaçao, cetificados de conformidade com o plano HACCP ou desvios do plano e correspondentesacçoes correctivas executadas.

Acção Correctiva: Acçao a tomar quando os resultados da monitorizaçao dos PCCs indicam uma perda de controlo.

Plano de HACCP:Documento escrito, preparado de acordo com os principios do HACCP para assegurar o controlo dos perigos que sao significativos para a segurança, nos termos e nos produtos considerados.

Sistema de HACCP: É o resultado da implementaçao de um plano de HACCP.

Já agora daqui a uns dias é celebrado mundialmente o Dia Mundial da Alimentação e este ano o mote é contrariar o desperdício. PARTICIPE!

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#ZeroHunger #WFD #DiaMundialdaAlimentação #WFD2018

 

                                                                                                                                                

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Testemunhos

Duarte Galvão
Excelente equipa de trabalho!! É de empresas como esta que a economia portuguesa precisa para crescer!! Desejo uma continuação do excelente … read more
Nélia Jardim
Eles são os melhores no que fazem!

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